Governo declara <br>guerra à agricultura
A Associação Distrital dos Agricultores da Guarda (ADAG) completou 27 anos de existência, uma «caminhada nada fácil», que sempre contou com o «apoio sempre pronto, eficaz e empenhado» da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que vai realizar no dia 23 de Novembro, em Penafiel, o seu VII Congresso.
A propósito da efeméride, em nota de imprensa, a Associação salienta que os agricultores estão «confrontados com um ataque sem precedentes» por parte do Ministério da Agricultura e do Governo, sendo disso exemplo o «saque fiscal», a «destruição da produção», com mais de «300 mil empresas pequenas, médias e familiares explorações agrícolas sufocadas e exterminadas», a «concentração da propriedade nas mãos dos exploradores sem escrúpulos, e consequentemente das aldeias e vilas», os «ataques ao associativismo», a «liberalização do plantio de eucaliptos», a «ocupação das reservas, agrícolas e ecológicas, pela especulação imobiliária», a «destruição dos serviços públicos» e a «utilização, não já só da lei, de truques e artimanhas para eliminar a pequena produção ainda resistente».
A ADAG acusa ainda o Ministério da Agricultura e o Governo de estarem ao serviço do «agro-negócio», dos «latifundiários», das «grandes superfícies comerciais», das «multinacionais», da «banca» e do «grande capital».